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GILMAR MASCARENHAS CARRILHO MAJOR PM, COMANDANTE DA 4ª CIPM-MACAÚBAS, ESTEVE NA RÁDIO TROPICÁLIA FM NO DIA 21 DE AGOSTO DE 2018, JUNTAMENTE COM O SUB COMANDANTE: CAP PM CLAUD’
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Publicado em 21/08/2018

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO COMANDANTE DA POLICIA MILITAR DE MACAÚBAS ÀS AUTORIDADES E A POPULAÇÃO MACAUBENSE, SOBRE DENÚNCIAS ANÔNIMAS VEICULADAS NO DIA 20/08/2018.

Acusar é fácil, provar é difícil. Assim começo meu pronunciamento às nossas digníssimas autoridades e povo Macaubense.

Na data de ontem, 20/08/2018, com surpresa e certo espanto, tomei conhecimento de que veiculava pelas ruas da cidade um texto de uma página contendo uma série de denúncias da prática de crimes atribuídas a mim e ao meu Subcomandante o CAP PM Claud.

Em primeiro lugar trata-se de uma denúncia anônima, que é a tática mais comum empregada por pessoas mal-intencionadas, cujo objetivo sempre é mentir, difamar e caluniar alguém. O anonimato lhes dá a condição confortável de não apresentar prova alguma daquilo que denunciam, e pela simples razão de que não as tem. Se houvesse alguma prova a ser apresentada, mesmo no anonimato, estas seriam encaminhadas as autoridades para investigação. Desafio o denunciante a apresentar tais provas.

Fica claro que esta denúncia não teve como objetivo tornar público os crimes por ela descritos, porque estes não existiram, mas simplesmente criar no imaginário das pessoas que a leram uma áurea de suspeições e instabilidades propício ao surgimento de mil e uma especulações sobre o caráter e a idoneidade dos denunciados.

Para nossa desgraça, as opiniões que mais facilmente se espalham e impregnam no imaginário coletivo são justamente aquelas que vêm desacompanhadas de qualquer argumento ou justificativa, neste caso, a PROVA.

Sabemos que esta denúncia partiu de um policial militar, para nossa tristeza maior. Nem todos estão preparados para a mudança, principalmente aqueles que sabem que perderão seus privilégios.

Vamos então aos fatos da denúncia anônima:

1. "...Eles são propineiros, perseguidores tem envolvimento com o tráfico de drogas na região; ...o Gilmar Carrilho viaja ou fica em sua casa, fazendo de conta que é comandante, sendo que na verdade o CLOUD faz o que bem quer na unidade e, em troca, repassa benefícios para o MAJ GILMAR CARRILHO como propinas das prefeituras, dos traficantes da região e muito mais... ":

A.   Propina paga por traficantes: as prisões desses elementos e suas respectivas condenações durante os mais de dois anos e meio de comando demonstram claramente o contrário. Ninguém que esteja preso paga propina. O combate ao tráfico de drogas sempre foi uma das principais ocupações deste Comando.

B.   Propina paga pela prefeitura: é visto e comentado pelas autoridades e pela população em geral a forma independente com que este comandante conduz as atividades de segurança pública nos quatro municípios de sua responsabilidade. Cooperação sem submissão. Independência só se consegue fora da folha de pagamento. Continuaremos a atender de forma técnica e apolítica todas as demandas oriundas das Prefeituras.

2. "...Vale salientar que, o traficante Gersinho não sai da casa de CLOUD e é amigo íntimo dele o do major, assim como são amigos e coniventes com proprietário do Hotel Vitória o JOSÉ AUGUSTO que é traficante e faz lavagem do dinheiro do finado ALONSO CIGANO LADRÃO DE BANCO que morava em macaúbas e morto recentemente no Goiás..."

A.   Sobre a amizade do Comandante e do Subcomandante com Gersinho, alguém que ele diz ser traficante - não sei ao certo porque foi ventilado o nome dessa pessoa, que por sinal não conheço, e mesmo que a conhecesse e ela fosse um traficante, esse fato não seria a prova de envolvimento algum. Por força do nosso trabalho somos obrigados a conhecer e às vezes até mesmo conversar não só com traficantes mas com toda sorte de bandidos, essa conduta por si só não prova envolvimento algum.

B.   Sobre a amizade com Zé Augusto, dono do Hotel Vitória - Acredito que o nome dele foi exposto porque é de conhecimento de todos que morei por mais de 02 anos no seu Hotel. Não sou advogado de Zé Augusto, mas sabemos que se trata de pessoa honrada, um homem de bem, dedicado à família, temente a DEUS e um bom amigo.

3. "... O major GILMAR e o capitão CLOUD vão até as prefeituras de Oliveira dos Brejinhos, Ibipitanga, Boquira e Macaúbas antes das festas tradicionais e falam que só coloca o policiamento nas festas se for repassado uma quantia de valores altíssimos para paga os policiais durante o evento festivo, sendo que leva uma lista onde contem a quantidade de soldados empregados nas festas, porém os policiais são obrigados a trabalharem apenas com a quantidade de horas extras que é paga pelo estado, sendo que não chega 130,00 reais. Porém os prefeitos passam aos mesmos a quantia exigida, chegando ser de até 12.000,00 (DOZE MIL REAIS) por cada prefeitura. Ai todo o montante é dividido entre o capitão CLOUD e o major GILMAR CARRILHO. Sendo que só no ano passado o major Gilmar e o capitão Cloud trocaram de carros de luxo e compraram motos de altíssimovalor comercial, isso somente no período das festas juninas com o montante arrecadado. O major GILMAR comprou até apartamento na beira da praia apenas com o dinheiro das propinas da região..."

A.   Todas as festas tradicionais (São João, São Pedro, Reveillon e o Carnaval) são festas de grande concentração popular e demandam por uma maior quantidade de policiais, que trabalham e recebem do estado em regime de hora-extra. Se o valor é ou não adequado não me cabe discutir, o estado é quem decide esse valor não nós. Nenhum policial escalado em regime extraordinário deixou de receber os valores correspondentes as horas trabalhadas, as escalas de serviço estão ai à disposição dos interessados para serem auditadas a qualquer tempo.

B.   O apoio das prefeituras é fundamental para a Polícia Militar nesses momentos de confraternização popular. Polícia Militar e Prefeitura são parceiros sim. Sem esse apoio nossa missão não deixaria de ser cumprida, mas faria muita falta. Não há de ser a oferta de alimentação e transporte para a tropa por ela cedidas prova alguma de corrupção. Também não há previsão legal de repasse de recursos financeiros, o convênio entre Prefeitura e Polícia Militar só permite a cessão de pessoal, aluguel de imóveis, fornecimento de combustível e alimentação, manutenção de viaturas, dentre outras coisas.

C.   Com relação a aquisição de "carros de luxo", "motos de altíssimo valor" e um "apartamento de frente para a praia", digo que não haveria propina suficiente pago pelos municípios que fosse capaz de comprar tantos bens assim. Todo patrimônio adquirido por mim e também pelo CapClaud é inteiramente compatível com a nossa renda e está religiosamente declarado a Recita Federal. No meu caso, nem carro eu tenho e o imóvel que moro hoje eu já possuía antes de trabalhar em Macaúbas.

4. "... O prefeito de Macaúbas passa uma quantidade mensal de alimentação para o quartel da Polícia Militar em macaúbas para que o major e o capitão CLOUD derem apoio com emprego de policiais Militares em eventos da prefeitura, sendo que os policiais não recebem nenhuma remuneração onde tem festa com aproximadamente 4 mil pessoas com dois policiais apenas, colocando em risco a segurança dos próprios PM só para satisfazer as vontade dos políticos, o qual em troca, fazem favores para o citado major e capitão os quais são comandante e subcomandante de macaúbas..."

A.   O repasse de alimentação é legal e pode ser justificado através do convênio entre a Secretaria de Segurança Pública e o Município. Isso não é troca de favor, são obrigações decorrentes da vigência do convênio.

O denunciante finaliza exigindo do Ministério público uma apuração para os fatos, e a única coisa que ele apresenta como prova é o seu anonimato. Não satisfeito, diz que essa apuração trará de volta a segurança e a autoestima dos policiais. Esqueceu-se de que para se resgatar algo requer a presença física do sujeito, assim como a prova, e também que não há paz nem segurança onde o subterfúgio é a única arma a disposição de um covarde.

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